Zeus e Hera conceberam o filho Hefesto que infelizmente tinha uma grande deformação. Seus pés tortos e seus quadris deslocados, faziam do seu caminhar um motivo de riso no Olimpo. Hera envergonhada de ter produzido tão horrenda criatura, por ser ela tão bela e grandiosa, tentando livrar-se do filho, atirou-o do alto do Olimpo para que ele morresse no mar. Porém Tétis, a rainha dos oceanos, o salvou.
Durante alguns anos o menino passou escondido sob as águas mas Hefesto revelou grande talento como forjador inventando engenhosos objetos de ferro e ouro. Ainda se sentia muito magoado pelo modo que sua mãe o havia tratado e assim planejou uma vingança.
Um dia Hefesto esculpiu e decorou um lindo trono de ouro e mandou o presente para Hera. Encantada com o presente ela nem quis saber de quem era o presente e sentou no trono. Subitamente foi agarrada por mãos invisíveis. Em vão os deuses tentavam soltá-la mas as mãos revelaram que somente obedeceriam a Hefesto; somente ele poderia soltá-la.
Os deuses recorreram a Hefesto porém ele se recusava a atendê-los a menos que lhe fosse concedido um desejo: que tivesse como esposa a mais linda das deusas, Afrodite, e que ele pudesse morar no Olimpo. Hera atendeu o pedido do filho e ele se tornou o ferreiro dos deuses e pacificador entre os imortais.
Muitos pais rejeitam os filhos por eles não terem os mesmos interesses, por pensarem diferentes, por agirem de modo diferente da família. Grupos rejeitam aqueles que pensam diferente; culturas rejeitam outras; religiões são intolerantes com outras; a sociedade capitalista rejeita os pobres; raças rejeitam outras raças etc.
Reconhecer que o preconceito que nos abraça nos distancia do contato amoroso com os outros, é a oportunidade de criar laços de amor, superando conflitos, mágoas e diferenças. É oferecer o melhor de nós mesmos, para ter de volta a compreensão de que os outros podem nos proporcionar grandes alegrias e expressões de afeto; que podemos aprender muito, apesar dos outros não corresponderem à imagem que desejamos e esperamos que sejam.
Durante alguns anos o menino passou escondido sob as águas mas Hefesto revelou grande talento como forjador inventando engenhosos objetos de ferro e ouro. Ainda se sentia muito magoado pelo modo que sua mãe o havia tratado e assim planejou uma vingança.
Um dia Hefesto esculpiu e decorou um lindo trono de ouro e mandou o presente para Hera. Encantada com o presente ela nem quis saber de quem era o presente e sentou no trono. Subitamente foi agarrada por mãos invisíveis. Em vão os deuses tentavam soltá-la mas as mãos revelaram que somente obedeceriam a Hefesto; somente ele poderia soltá-la.
Os deuses recorreram a Hefesto porém ele se recusava a atendê-los a menos que lhe fosse concedido um desejo: que tivesse como esposa a mais linda das deusas, Afrodite, e que ele pudesse morar no Olimpo. Hera atendeu o pedido do filho e ele se tornou o ferreiro dos deuses e pacificador entre os imortais.
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O mito recorda da dívida indestrutível da aceitação incondicional que deve haver entre os seres humanos. Muitas vezes as pessoas são rejeitadas por não corresponderem às expectativas dos outros; por não serem iguais a eles; por não terem os mesmos interesses e aptidões ou até mesmo por apresentarem alguma deficiência física. No entanto, cada pessoa possui toda a capacidade de produzir grandes obras com seu talento próprio que podem surpreender a todos. Muitos pais rejeitam os filhos por eles não terem os mesmos interesses, por pensarem diferentes, por agirem de modo diferente da família. Grupos rejeitam aqueles que pensam diferente; culturas rejeitam outras; religiões são intolerantes com outras; a sociedade capitalista rejeita os pobres; raças rejeitam outras raças etc.
Reconhecer que o preconceito que nos abraça nos distancia do contato amoroso com os outros, é a oportunidade de criar laços de amor, superando conflitos, mágoas e diferenças. É oferecer o melhor de nós mesmos, para ter de volta a compreensão de que os outros podem nos proporcionar grandes alegrias e expressões de afeto; que podemos aprender muito, apesar dos outros não corresponderem à imagem que desejamos e esperamos que sejam.
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