domingo, 8 de setembro de 2013

HIDRA DE LERNA

 



A Hidra de Lerna era um animal fantástico da mitologia grega, filho dos monstros Tifão e Equidna, que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, na Argólida, costa leste do Peloponeso.
 A Hidra tinha corpo de dragão e sete cabeças de serpente (algumas versões falam em nove cabeças e outras em números muito maiores) cujo hálito era altamente venenoso e que podiam se regenerar rapidamente.

A Hidra era tão venenosa que matava os homens apenas com o seu hálito; se alguém chegasse perto dela enquanto ela estava dormindo, apenas de cheirar o seu rastro a pessoa já caia agonizando em terrível tormento.

A Hidra foi derrotada por Héracles (Hércules, na mitologia romana), em seu segundo trabalho. Inicialmente Héracles tentou cortar os pescoços e esmagar as cabeças, mas a cada cabeça que esmagava surgiam duas no lugar.
 Decidiu então mudar de tática e para que as cabeças não se regenerassem, pediu ao sobrinho Iolaus para que as queimasse com um tição logo após o corte, cicatrizando desta forma a ferida.
 Sobrou então apenas a cabeça do meio, considerada imortal. Héracles cortou e enterrou a última cabeça com uma enorme pedra. Assim, o monstro foi morto.


Segundo a tradição, o monstro foi criado a mando de Hera para matar Héracles. Quando percebeu que Héracles iria matar a serpente, Hera enviou-lhe a ajuda de um enorme caranguejo, mas Héracles pisou-o e o animal converteu-se na constelação de caranguejo (ou Câncer).

Instruído por Atena (Minerva), Héracles, após matar a Hidra, aproveitou para banhar suas flechas no sangue do monstro, para torná-las venenosas.
 Euristeu não considerou este trabalho válido (Héracles deveria cumprir dez trabalhos, e não doze), pois o herói teve ajuda.

Hércules morreu, mais tarde, na Frígia, por causa do veneno da Hidra: Héracles feriu mortalmente o centauro Nesso com as flechas envenenadas no sangue da Hidra, pois esse tentou raptar sua esposa.
 Aparentemente arrependido e certo de sua morte, Nesso deu seu sangue a Dejanira, esposa de Héracles, dizendo que era uma poção do amor para ser usada na roupa. Dejanira acreditou e quando sentiu ciúmes de Íole, usou o sangue de Nesso para banhar as roupas de Héracles, que ao vesti-las sentiu dores de queimadura insuportáveis, preferindo o suicídio na pira crematória.


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