segunda-feira, 16 de setembro de 2013
LENDA DE PIGMALEÃO

Optou por viver isolado, mergulhado no seu trabalho, por pretender viver em celibato por não concordar com a atitude libertina das mulheres da sua terra.
Sensível, decidiu esculpir uma imagem onde pretendeu retratar a mulher ideal.
A estátuta de tão viva e esbelta que era, acabou por desencadear a paixão do seu autor. Com o exarcebar do sentimento, Pigmaleão implorou à deusa Afrodite uma mulher igual.
A deusa não encontrando na ilha uma mulher que chegasse aos pés da que Pigmaleão esculpira, transformou a estátua numa mulher de carne e osso chamada Galatéia que se tornou sua esposa, e tiveram um filho chamado Pafos.
O mito de Pigmaleão, como outros, traduz um elemento do comportamento humano: a capacidade de determinar seus próprios rumos, concretizando planos e previsões particulares ou coletivas.
Em Psicologia deu-se o nome de Efeito Pigmaleão ao efeito de nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com a mesma, como se realinhássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela.
O BARQUEIRO CARONTE
Caronte (em grego, Χάρων — o brilho) era uma figura mitólogica do mundo inferior grego (o Tártaro) que transportava os recém- mortos na sua barca através do Aqueronte, rio que delimitava a região infernal, até o local no Tártaro que lhes era destinado.
Era costume grego colocar uma moeda, chamada óbolo, sob a língua do cadáver, para pagar Caronte pela viagem.
Se a alma não pudesse pagar ficaria forçosamente na margem do Aqueronte para toda a eternidade, e os gregos temiam que pudesse regressar para perturbar os vivos.
Caronte era muitas vezes retratado com uma máscara de bronze na qual ocultava sua verdadeira face macabra que faria os recém-mortos repensarem em entrar na barca.
Caronte recebeu esta tarefa após ter tentado roubar a caixa de pandora, surpreendido por Zeus ele foi mandado para o Erebus onde deveria cumprir sua tarefa.
No início, Caronte fazia a travessia junto com seu irmão gêmeo Corante. Cada um utilizava um remo e cada um ficava com uma das moedas e, quando mandavam uma gorjeta a mais, os dois dividiam. Assim deveria ser por toda a eternidade.
Porém Corante começou a notar que as gorjetas estavam cada vez mais raras e, quando haviam, eram valores muito menores que o costumeiro, e começou a duvidar de seu irmão.
Pois que um dia descobriu que Caronte estava lhe roubando. Pegava a gorjeta antes que ele viesse e desviava parte do faturamento para si. Por isso os dois brigaram selvagemente por 13 meses (de 28 dias) e um dia.
Neste tempo, os mortos perambulavam pela terra, pois não havia quem os conduzisse para o Outro Mundo. No 365º dia, Caronte matou seu irmão afogando-o no rio. Nesta hora o corpo de Corante se dissolveu e tingiu todo rio de vermelho.
Era costume grego colocar uma moeda, chamada óbolo, sob a língua do cadáver, para pagar Caronte pela viagem.
Se a alma não pudesse pagar ficaria forçosamente na margem do Aqueronte para toda a eternidade, e os gregos temiam que pudesse regressar para perturbar os vivos.
Caronte era muitas vezes retratado com uma máscara de bronze na qual ocultava sua verdadeira face macabra que faria os recém-mortos repensarem em entrar na barca.
Caronte recebeu esta tarefa após ter tentado roubar a caixa de pandora, surpreendido por Zeus ele foi mandado para o Erebus onde deveria cumprir sua tarefa.
No início, Caronte fazia a travessia junto com seu irmão gêmeo Corante. Cada um utilizava um remo e cada um ficava com uma das moedas e, quando mandavam uma gorjeta a mais, os dois dividiam. Assim deveria ser por toda a eternidade.
Porém Corante começou a notar que as gorjetas estavam cada vez mais raras e, quando haviam, eram valores muito menores que o costumeiro, e começou a duvidar de seu irmão.
Pois que um dia descobriu que Caronte estava lhe roubando. Pegava a gorjeta antes que ele viesse e desviava parte do faturamento para si. Por isso os dois brigaram selvagemente por 13 meses (de 28 dias) e um dia.
Neste tempo, os mortos perambulavam pela terra, pois não havia quem os conduzisse para o Outro Mundo. No 365º dia, Caronte matou seu irmão afogando-o no rio. Nesta hora o corpo de Corante se dissolveu e tingiu todo rio de vermelho.
RÁ
Rá ou Ré, é o deus do Sol do Antigo Egito. No período da Quinta Dinastia se tornou uma das principais divindades da religião egípcia identificado primordialmente com o sol do meio- dia. O principal centro de seu culto era a cidade de Heliópolis.
RÁ, o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado.
Rá se esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou.
De suas lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e femininos.
Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de fazê-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou as vazantes do Nilo.
Como era considerado o criador dos homens, os egípcios denominavam-se o "rebanho de Rá". O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar.
A sede de seu culto ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito.
Na Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem.
Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos.

CRONOS
Deus da mitologia pré-helênica ao qual se atribuíam funções relacionadas com a agricultura, mas de um caráter sinistro e negativo, o Saturno entre os romanos.
Na mitologia grega era o mais novo dos seis grandes titãs, filho de Urano (o céu) e de Gaia ou Géia (a terra) e comandante dos Titãs. Aborrecida com o fato de que cada vez que tinha um filho, Urano o devolvia ao seu ventre, Gaia tramou com seu filho contra o marido.
Assim incitado pela mãe e ajudado pelos irmãos, os Titãs esperou que Urano, seu pai, dormisse e o castrou, o que separou o céu da terra.
Do sangue de Urano que caiu sobre Gaia nasceram os Gigantes, as Eríneas e as Melíades.
Dos testículos de Urano atirados ao mar, formou-se uma espuma de esperma, de onde brotou Afrodite, a deusa do amor.
Ocupou o lugar do pai e casou com a sua irmã, Réia tornando-se o primeiro rei dos deuses.
Reinou durante um período de prosperidade, conhecido como a Idade Dourada, porém seu reinado era ameaçado por uma profecia segundo a qual seria destronado por um de seus filhos.
Temendo a profecia, devorava todos os filhos que lhe dava sua mulher, Réia, tal como o tempo devora todos os instantes, até que esta o enganou e conseguiu salvar Zeus, seu sexto filho, ocultando-o em uma caverna na ilha de Creta, dando ao marido para comer um pedra embrulhada em um pano, que ele devorou sem nada perceber.
Quando Zeus cresceu, conseguiu libertar os ciclopes, seus tios, que se juntaram a ele com as oceânidas Métis, deusa da prudência, Estige e seus filhos e Prometeu, filho do titã Jápeto, este um dos filhos de Gaia e Urano. Com ajuda de Métis, fez ele vomitar todos os outros irmãos, Demetér, Hera, Hades, Héstia e Poseidon e o expulsou do Olimpo, banindo-o com seus titãs aliados para o Tártaro, lugar de tormento, depois de uma guerra de dez anos que ficaria conhecida como titanomaquia. E assim como o pai simbolizava o tempo, ao derrotá-lo, Zeus tornou os deuses imortais.
Um exemplo dos conflitos religiosos e culturais surgidos entre os gregos e os povos que habitavam a península helênica antes de sua chegada, segundo a tradição clássica, simbolizava o tempo e por isso Zeus, ao derrotá-lo, conferira a imortalidade aos deuses.
Segundo os romanos, ao fugir do Olimpo, ele levara a agricultura para Roma, com o que recuperava suas primitivas funções agrícolas e, em sua homenagem, celebravam-se as saturnálias, festas rituais relacionadas com a colheita.
Normalmente era representado como um ancião empunhando uma foice e representou a passagem dos deuses antigos, os ciclopes e titãs, para os deuses olímpicos, assim chamados por habitarem o Olimpo, liderados por seu filho Zeus.
Na mitologia grega era o mais novo dos seis grandes titãs, filho de Urano (o céu) e de Gaia ou Géia (a terra) e comandante dos Titãs. Aborrecida com o fato de que cada vez que tinha um filho, Urano o devolvia ao seu ventre, Gaia tramou com seu filho contra o marido.
Assim incitado pela mãe e ajudado pelos irmãos, os Titãs esperou que Urano, seu pai, dormisse e o castrou, o que separou o céu da terra.
Do sangue de Urano que caiu sobre Gaia nasceram os Gigantes, as Eríneas e as Melíades.
Dos testículos de Urano atirados ao mar, formou-se uma espuma de esperma, de onde brotou Afrodite, a deusa do amor.
Ocupou o lugar do pai e casou com a sua irmã, Réia tornando-se o primeiro rei dos deuses.
Reinou durante um período de prosperidade, conhecido como a Idade Dourada, porém seu reinado era ameaçado por uma profecia segundo a qual seria destronado por um de seus filhos.
Temendo a profecia, devorava todos os filhos que lhe dava sua mulher, Réia, tal como o tempo devora todos os instantes, até que esta o enganou e conseguiu salvar Zeus, seu sexto filho, ocultando-o em uma caverna na ilha de Creta, dando ao marido para comer um pedra embrulhada em um pano, que ele devorou sem nada perceber.
Quando Zeus cresceu, conseguiu libertar os ciclopes, seus tios, que se juntaram a ele com as oceânidas Métis, deusa da prudência, Estige e seus filhos e Prometeu, filho do titã Jápeto, este um dos filhos de Gaia e Urano. Com ajuda de Métis, fez ele vomitar todos os outros irmãos, Demetér, Hera, Hades, Héstia e Poseidon e o expulsou do Olimpo, banindo-o com seus titãs aliados para o Tártaro, lugar de tormento, depois de uma guerra de dez anos que ficaria conhecida como titanomaquia. E assim como o pai simbolizava o tempo, ao derrotá-lo, Zeus tornou os deuses imortais.
Um exemplo dos conflitos religiosos e culturais surgidos entre os gregos e os povos que habitavam a península helênica antes de sua chegada, segundo a tradição clássica, simbolizava o tempo e por isso Zeus, ao derrotá-lo, conferira a imortalidade aos deuses.
Segundo os romanos, ao fugir do Olimpo, ele levara a agricultura para Roma, com o que recuperava suas primitivas funções agrícolas e, em sua homenagem, celebravam-se as saturnálias, festas rituais relacionadas com a colheita.
Normalmente era representado como um ancião empunhando uma foice e representou a passagem dos deuses antigos, os ciclopes e titãs, para os deuses olímpicos, assim chamados por habitarem o Olimpo, liderados por seu filho Zeus.
O LIVRO DOS MORTOS
O objetivo destes textos era ajudar o morto em sua viagem para o outro mundo, afastando eventuais perigos que este poderia encontrar na viagem para o Além.
A idéia central do Livro dos Mortos é o respeito à verdade e à justiça, mostrando o elevado ideal da sociedade egípcia.
Era crença geral que diante da deusa Maat de nada valeriam as riquezas, nem a posição social do falecido, mas que apenas os atos seriam levados em conta.
Foi justamente no Egito que esse enfoque de que a sorte dos mortos dependia do valor da conduta moral enquanto vivo ocorreu pela primeira vez na história da humanidade.
Apenas os reis egípcios, pelo menos durante o governo das primeiras dinastias, pareciam ter acesso direto aos reinos de luz, simbolizados pelo sol, deus Rá, divindade de suma importância no Egito, só suplantada por Osíris.
Mas nem mesmo eles poderiam entrar no reino sagrado sem passar por um julgamento, durante o qual deveriam apresentar provas da justiça praticada sobre a terra.
Logo depois, a honra da sobrevivência pós-morte foi concedida também aos trabalhadores mais importantes da corte; enfim, a imortalidade tornou-se um dom inerente a todos, mas a presença no tribunal de Osíris continuou sendo obrigatória para qualquer pessoa.
Diante de Osíris, o morto deve reproduzir um discurso conhecido como Confissão Negativa, no qual ele nega ter cometido todos os males diante dos quais o Homem está sujeito a sucumbir.
É possível encontrar em algumas ilustrações do Livro dos Mortos a imagem de Osíris em seu trono, tendo á sua frente o morto, o qual dispõe seu coração sobre um dos pratos da balança da justiça, enquanto no oposto, contrapondo o peso, encontra-se a Verdade.
O fruto desta avaliação do peso de um e de outra é revelado pelo deus Toth, responsável por registrar esta análise.
As almas mentirosas são punidas, enquanto as verdadeiras são recompensadas com a permissão para adentrar o reino sagrado.
Não resta dúvida de que o julgamento ds atos após a morte devia preocupar, e muito, a maioria dos egípcios, religiosos que eram. Para os egípcios esse conjunto de textos era considerado como obra do deus Thoth.
As fórmulas contidas nesses escritos podiam garantir ao morto uma viagem tranquila para o paraíso. O coração era o centro da vida dos egípcios, por isso quatro feitiços eram dedicados para proteger o coração do morto.
Feitiço número 23, a ‘Abertura da Boca’, era também crucial, já que restaurava os sentidos da múmia na vida após a morte.
Em verdade, essa compilação de textos era intitulada pelos egípcios de Capítulos do Sair à Luz ou Fórmulas para Voltar à Luz (Reu nu pert em hru).
Era objetivo desse compêndio, nos ensina o historiador Maurice Crouzet, fornecer ao defunto todas as indicações necessárias para triunfar das inúmeras armadilhas materiais ou espirituais que o esperavam na rota do "ocidente".

TOTH

Toth deus da sabedoria, cordato e sábio.
É uma divindade lunar (o deus da Lua) que tem a seu cargo a sabedoria, a escrita, a aprendizagem, a magia, a medição do tempo, entre outros atributos.
inventou os hieróglifos, a escrita figurativa do antigo Egipto .
Era o medidor do tempo e o contador das estrelas, secretário-arquivista de todo o conhecimento.
Ele era tido como todo poderoso no conhecimento e no discurso divino. O escrivão dos deuses e patrono de todos os escribas.
É-lhe atribuída a invenção da astronomia, geometria, desenho, medicina, musica etc...
Toth foi descrito geralmente na forma humana com a cabeça de um íbis, usando uma coroa que consiste em uma lua crescente coberta por um disco lunar.
Era um símbolo da sabedoria e da aprendizagem porque olha sempre para baixo e tem um bico na forma de uma pena.
Seu santuário principal era Hermopolis na região do delta do Nilo. O deus da sabedoria e da aprendizagem.
Toth é tido por ter desempenhado várias funções no mundo dos deuses. O guardião e escrivão oficial do Além, o Livro dos Mortos foi escrito por ele.
Toth e Ma'at são tidos por terem estado ao lado um do outro com Ra em seu barco enquanto (como o sol) viajou através do Céu.
Pensou-se que também podem ter dirigido o rumo que o barco fez. É consenso geral que Toth inventou as artes mágicas e o Hermetismo, assim as cartas de Tarot são referidas frequentemente como o "Livro de Toth".
Ele foi associado com a lua; assim que o sol desaparecia, Toth tentava vencer a escuridão com a sua luz.
É uma divindade lunar (o deus da Lua) que tem a seu cargo a sabedoria, a escrita, a aprendizagem, a magia, a medição do tempo, entre outros atributos.
inventou os hieróglifos, a escrita figurativa do antigo Egipto .
Era o medidor do tempo e o contador das estrelas, secretário-arquivista de todo o conhecimento.
Ele era tido como todo poderoso no conhecimento e no discurso divino. O escrivão dos deuses e patrono de todos os escribas.
É-lhe atribuída a invenção da astronomia, geometria, desenho, medicina, musica etc...
Era um símbolo da sabedoria e da aprendizagem porque olha sempre para baixo e tem um bico na forma de uma pena.
Seu santuário principal era Hermopolis na região do delta do Nilo. O deus da sabedoria e da aprendizagem.
Toth é tido por ter desempenhado várias funções no mundo dos deuses. O guardião e escrivão oficial do Além, o Livro dos Mortos foi escrito por ele.
Toth e Ma'at são tidos por terem estado ao lado um do outro com Ra em seu barco enquanto (como o sol) viajou através do Céu.
Pensou-se que também podem ter dirigido o rumo que o barco fez. É consenso geral que Toth inventou as artes mágicas e o Hermetismo, assim as cartas de Tarot são referidas frequentemente como o "Livro de Toth".
Ele foi associado com a lua; assim que o sol desaparecia, Toth tentava vencer a escuridão com a sua luz.
DIONISIO

Dionísio era o deus grego, equivalente ao deus romano Baco.
Era filho de Zeus e de Sêmele, princesa tebana filha de Cadmo e Harmonia.
Foi uma das vítimas da maldição lançada por Hefesto a toda descendência de sua mãe como vingança pela traição de Afrodite .
Sêmele, instigada por Hera , rogou a Zeus que a ela se apresentasse em todo seu esplendor.
O deus a preveniu de que seria impossível a qualquer mortal resistir a tal visão, mas como tinha jurado jamais negar-lhe qualquer pedido, apareceu diante da princesa em sua aparência divina.
Sêmele, que se encontrava grávida na ocasião, não resistiu e caiu fulminada por raios e trovões. Zeus, com o auxílio de Hefesto, retirou-lhe o filho do ventre e o costurou à sua coxa de onde, passado o tempo de gestação, saiu Dionísio.
O pequeno deus passou toda sua infância fora do Olimpo pois, ao nascer, para fugir à implacável perseguição de Hera, foi levado por Hermes para ser criado por Ino. Hera, enfurecida com o gesto, puniu o casal, enlouquecendo tanto Ino quanto seu esposo, Átamas. Zeus, temendo nova investida da esposa contra o filho achou por bem enviá-lo à Nisa para ser educado pelas Ninfas e Sátiros.
Foi durante esse período que Dionísio descobriu a arte de fabricar o vinho assim como os efeitos inebriantes produzidos pela bebida.
Teve que realizar longa e árdua peregrinação até conseguir ser reconhecido como deus e adquirir o direito de participar da assembléia olímpica. Hera, mais uma vez interviu e fez com que fosse acometido por insanidade.
Louco, vagueava pelo mundo ensinando aos homens o cultivo da uva e a fabricação do vinho. Foi somente após ser purificado por Réia, sua avó, que o deus pode retornar a Grécia para instaurar ali seu culto. Desta forma, ele assumiu o papel de revelar aos mortais os segredos do cultivo da videira.
Assim, é sempre concebido como um jovem sem barba, alegre, embriagado pelo vinho que transborda do copo que ele segura, loiro, com os cabelos se derramando pelos ombros, nas mãos um cacho de uvas ou uma taça, na outra uma pequena lança adornada com folhas e fitas.
Seu corpo é geralmente coberto por um tecido de pele leonina, pois nos mitos romanos ele se transforma em Baco, que se metamorfoseia em um leão, com a missão de derrotar e se alimentar dos gigantes que tentavam atingir o céu.
Também é possível encontrar a imagem de Dionísio assentado sobre uma vasilha, com um copo na mão, o qual verte vinho embriagante, o que justifica seu andar vacilante.
Os gregos ofereciam a ele bodes, coelhos e pássaros corvídeos.
Este deus era também considerado um guerreiro, sempre vencendo os adversários, principalmente se livrando das armadilhas de sua rival maior, Hera.
Era filho de Zeus e de Sêmele, princesa tebana filha de Cadmo e Harmonia.
Foi uma das vítimas da maldição lançada por Hefesto a toda descendência de sua mãe como vingança pela traição de Afrodite .
Sêmele, instigada por Hera , rogou a Zeus que a ela se apresentasse em todo seu esplendor.
O deus a preveniu de que seria impossível a qualquer mortal resistir a tal visão, mas como tinha jurado jamais negar-lhe qualquer pedido, apareceu diante da princesa em sua aparência divina.
Sêmele, que se encontrava grávida na ocasião, não resistiu e caiu fulminada por raios e trovões. Zeus, com o auxílio de Hefesto, retirou-lhe o filho do ventre e o costurou à sua coxa de onde, passado o tempo de gestação, saiu Dionísio.
O pequeno deus passou toda sua infância fora do Olimpo pois, ao nascer, para fugir à implacável perseguição de Hera, foi levado por Hermes para ser criado por Ino. Hera, enfurecida com o gesto, puniu o casal, enlouquecendo tanto Ino quanto seu esposo, Átamas. Zeus, temendo nova investida da esposa contra o filho achou por bem enviá-lo à Nisa para ser educado pelas Ninfas e Sátiros.
Foi durante esse período que Dionísio descobriu a arte de fabricar o vinho assim como os efeitos inebriantes produzidos pela bebida.
Teve que realizar longa e árdua peregrinação até conseguir ser reconhecido como deus e adquirir o direito de participar da assembléia olímpica. Hera, mais uma vez interviu e fez com que fosse acometido por insanidade.
Louco, vagueava pelo mundo ensinando aos homens o cultivo da uva e a fabricação do vinho. Foi somente após ser purificado por Réia, sua avó, que o deus pode retornar a Grécia para instaurar ali seu culto. Desta forma, ele assumiu o papel de revelar aos mortais os segredos do cultivo da videira.
Assim, é sempre concebido como um jovem sem barba, alegre, embriagado pelo vinho que transborda do copo que ele segura, loiro, com os cabelos se derramando pelos ombros, nas mãos um cacho de uvas ou uma taça, na outra uma pequena lança adornada com folhas e fitas.
Seu corpo é geralmente coberto por um tecido de pele leonina, pois nos mitos romanos ele se transforma em Baco, que se metamorfoseia em um leão, com a missão de derrotar e se alimentar dos gigantes que tentavam atingir o céu.
Também é possível encontrar a imagem de Dionísio assentado sobre uma vasilha, com um copo na mão, o qual verte vinho embriagante, o que justifica seu andar vacilante.
Os gregos ofereciam a ele bodes, coelhos e pássaros corvídeos.
Este deus era também considerado um guerreiro, sempre vencendo os adversários, principalmente se livrando das armadilhas de sua rival maior, Hera.

PERSEU
Perseu foi o herói mítico grego que decapitou a Medusa, monstro que transformava em pedra qualquer um que olhasse em seus olhos.
Perseu era filho de Zeus que sob a forma de uma chuva de ouro, introduziu-se na torre de bronze e engravidou Dânae, a filha mortal do rei de Argos.
Perseu e sua mãe foram banidos pelo avô, Acrísio que temia a profecia de que seria assassinado pelo neto, atirando-os ao mar em uma urna para que levasse os dois para bem longe.
Protegida por Zeus, a embarcação chegou a ilha de Serifo, onde foi encontrada pelo pescador Díctis, irmão do rei de Serifo.
Perseu e sua mãe viveram na casa de Díctis e sua esposa por anos, até que um dia, o rei, Polidectes, quando passava pela casa de seu irmão, resolveu visitá-lo.
Ao ver Dânae, apaixonou-se e quis se casar com ela. Perseu se tornou um grande homem, forte, ambicioso, corajoso, aventureiro e protetor da mãe.
Polidectes, com medo de que a ambição de Perseu o levasse a lhe usurpar o trono, propôs um torneio no qual o vencedor seria quem trouxesse a cabeça da Medusa, o instinto aventureiro de Perseu não o deixou recusar.
Em outra versão do mesmo mito todos os convidados em uma homenagem ao Rei, deveriam dar-lhe um presente, como Perseu era pobre se ofereceu para trazer a cabeça da Medusa como presente. Perseu, conhecendo sua mãe, disse que iria participar do torneio, mas não disse que iria enfrentar a Medusa, com receio de que ela o impedisse.
Da batalha contra Medusa saiu vitorioso graças à ajuda de Atena, Hades e Hermes Atenas deu a ele um escudo tão bem polido, que tal qual num espelho, podia se ver o reflexo ao olhar para ele.
Hades lhe deu um capacete que torna invisível quem o usa, e Hermes deu a ele suas sandálias aladas, três objetos que foram definitivos para a vitória de Perseu. Então Perseu, guiado pelo reflexo no escudo, sem olhar diretamente para a Medusa, derrotou-a cortando sua cabeça, que ofereceu à deusa Atena.
Diz a lenda que, quando Medusa foi morta, o cavalo alado Pégaso e o gigante Crisaor surgiram de seu ventre. Passou em seu retorno pelo país das Hespérides, onde ficava o titã Atlas que foi condenado a segurar a abóbada celeste em seus ombros.
Vendo que o lugar era muito bonito, Perseu pediu a Atlas se podia dormir pelos arredores naquele dia, dizendo ao titã: "Se vês uma pessoa pela sua família, saiba que sou filho de Zeus e se, porém, valorizas grandes feitos, saiba que matei a górgona Medusa". Atlas responde: "Tu, mortal, mataste a rainha das górgonas? Nenhum mortal teria condições para fazer tal coisa".
Muito revoltado por não ter sido acreditado por Atlas, Perseu mostra a cabeça de Medusa ao enorme titã, este quando encara os olhos da górgona começa a ter todo seu corpo petrificado, seus ossos se transformam em uma montanha, sua barba em floresta e sua cabeça o cume. Continuando sua volta para casa, passou por uma ilha onde viu uma linda mulher acorrentado no meio do mar, não fossem as lágrimas que vertiam de seu rosto, teria confundido-a com uma estátua.
Perseu pergunta a jovem o que fez para merecer tal punição, a moça então diz a ele: "Eu sou Andrômeda minha mãe Cassiópeia ousou comparar sua beleza com as filhas de Poseidon as ninfas do mar, e fomos castigados por isso.
Posêidon mandou o monstro Cetus destruir nossa cidade pelo erro de minha mãe e eu fui oferecida como sacrifício".
Perseu diz que salvará a bela moça, se esta prometer casar com ele, mas antes de receber a resposta, uma grande onda se abriu no meio e o monstro marinho apareceu, sem pensar duas vezes Perseu vai de encontro ao monstro e, aproveitando sua vantagem de voar, ganha a sangrenta batalha.
Os pais de Andrômeda lhe concedem sua mão e Perseu volta para casa com ela. Conforme a profecia, Perseu acabou assassinando o avô durante uma competição esportiva, em que participava da prova de arremesso de discos.
Fazendo um lançamento desastroso, acertou acidentalmente seu avô sem saber que ele estava ali. Assim, cumpriu-se a profecia que Acrísio mais temia.
Apesar disso Perseu se recusou a governar Argos (trocando de reinos com megapente filho de Preto) e governou Tirinto e Micenas (cidade que fundou), estabelecendo uma família cujos descendentes incluíam Hércules.
Perseu era filho de Zeus que sob a forma de uma chuva de ouro, introduziu-se na torre de bronze e engravidou Dânae, a filha mortal do rei de Argos.
Perseu e sua mãe foram banidos pelo avô, Acrísio que temia a profecia de que seria assassinado pelo neto, atirando-os ao mar em uma urna para que levasse os dois para bem longe.
Protegida por Zeus, a embarcação chegou a ilha de Serifo, onde foi encontrada pelo pescador Díctis, irmão do rei de Serifo.
Perseu e sua mãe viveram na casa de Díctis e sua esposa por anos, até que um dia, o rei, Polidectes, quando passava pela casa de seu irmão, resolveu visitá-lo.
Ao ver Dânae, apaixonou-se e quis se casar com ela. Perseu se tornou um grande homem, forte, ambicioso, corajoso, aventureiro e protetor da mãe.
Polidectes, com medo de que a ambição de Perseu o levasse a lhe usurpar o trono, propôs um torneio no qual o vencedor seria quem trouxesse a cabeça da Medusa, o instinto aventureiro de Perseu não o deixou recusar.
Em outra versão do mesmo mito todos os convidados em uma homenagem ao Rei, deveriam dar-lhe um presente, como Perseu era pobre se ofereceu para trazer a cabeça da Medusa como presente. Perseu, conhecendo sua mãe, disse que iria participar do torneio, mas não disse que iria enfrentar a Medusa, com receio de que ela o impedisse.
Da batalha contra Medusa saiu vitorioso graças à ajuda de Atena, Hades e Hermes Atenas deu a ele um escudo tão bem polido, que tal qual num espelho, podia se ver o reflexo ao olhar para ele.
Hades lhe deu um capacete que torna invisível quem o usa, e Hermes deu a ele suas sandálias aladas, três objetos que foram definitivos para a vitória de Perseu. Então Perseu, guiado pelo reflexo no escudo, sem olhar diretamente para a Medusa, derrotou-a cortando sua cabeça, que ofereceu à deusa Atena.
Diz a lenda que, quando Medusa foi morta, o cavalo alado Pégaso e o gigante Crisaor surgiram de seu ventre. Passou em seu retorno pelo país das Hespérides, onde ficava o titã Atlas que foi condenado a segurar a abóbada celeste em seus ombros.
Vendo que o lugar era muito bonito, Perseu pediu a Atlas se podia dormir pelos arredores naquele dia, dizendo ao titã: "Se vês uma pessoa pela sua família, saiba que sou filho de Zeus e se, porém, valorizas grandes feitos, saiba que matei a górgona Medusa". Atlas responde: "Tu, mortal, mataste a rainha das górgonas? Nenhum mortal teria condições para fazer tal coisa".
Muito revoltado por não ter sido acreditado por Atlas, Perseu mostra a cabeça de Medusa ao enorme titã, este quando encara os olhos da górgona começa a ter todo seu corpo petrificado, seus ossos se transformam em uma montanha, sua barba em floresta e sua cabeça o cume. Continuando sua volta para casa, passou por uma ilha onde viu uma linda mulher acorrentado no meio do mar, não fossem as lágrimas que vertiam de seu rosto, teria confundido-a com uma estátua.
Perseu pergunta a jovem o que fez para merecer tal punição, a moça então diz a ele: "Eu sou Andrômeda minha mãe Cassiópeia ousou comparar sua beleza com as filhas de Poseidon as ninfas do mar, e fomos castigados por isso.
Posêidon mandou o monstro Cetus destruir nossa cidade pelo erro de minha mãe e eu fui oferecida como sacrifício".
Perseu diz que salvará a bela moça, se esta prometer casar com ele, mas antes de receber a resposta, uma grande onda se abriu no meio e o monstro marinho apareceu, sem pensar duas vezes Perseu vai de encontro ao monstro e, aproveitando sua vantagem de voar, ganha a sangrenta batalha.
Os pais de Andrômeda lhe concedem sua mão e Perseu volta para casa com ela. Conforme a profecia, Perseu acabou assassinando o avô durante uma competição esportiva, em que participava da prova de arremesso de discos.
Fazendo um lançamento desastroso, acertou acidentalmente seu avô sem saber que ele estava ali. Assim, cumpriu-se a profecia que Acrísio mais temia.
Apesar disso Perseu se recusou a governar Argos (trocando de reinos com megapente filho de Preto) e governou Tirinto e Micenas (cidade que fundou), estabelecendo uma família cujos descendentes incluíam Hércules.
APOLO
Apolo, foi uma das divindades principais da mitologia greco-romana um dos deuses olímpicos, Filho de Zeus e da titã Leto, e irmão gêmeo de Ártemis.
As origens de seu mito são obscuras, mas no tempo de Homero já era de grande importância, sendo um dos mais citados na Ilíada.
Era descrito como o deus da divina distância, que ameaçava ou protegia deste o alto dos céus, sendo identificado com o sol e a luz da verdade.
Fazia os homens conscientes de seus pecados e era o agente de sua purificação; presidia sobre as leis da Religião e sobre as constituições das cidades, era o símbolo da inspiração profética e artística sendo o patrono do mais famoso oráculo da Antiguidade, o Oráculo dos Delfos, e líder das Musas.
Era temido pelos outros deuses e somente seu pai e sua mãe podiam contê-lo.
Era o deus da morte súbita, das pragas e doenças, mas também o deus da cura e da proteção contra as forças malignas.
Além disso era o deus da Beleza da Perfeição da Harmonia do Equilíbrio e da Razão, o iniciador dos jovens no mundo dos adultos, estava ligado à Natureza, às ervas e aos rebanhos, e era protetor dos pastores, marinheiros e arqueiros.
Embora tenha tido inúmeros amores, foi infeliz nesse terreno, mas teve vários filhos.
Foi representado inúmeras vezes desde a Antiguidade até o presente, geralmente como um homem jovem, nu e imberbe, no auge de seu vigor, às vezes com um manto, um arco e uma aljava de flechas, ou uma lira, e com algum de seus animais simbólicos, como a serpente, o corvo ou o grifo.
As origens de seu mito são obscuras, mas no tempo de Homero já era de grande importância, sendo um dos mais citados na Ilíada.
Era descrito como o deus da divina distância, que ameaçava ou protegia deste o alto dos céus, sendo identificado com o sol e a luz da verdade.
Fazia os homens conscientes de seus pecados e era o agente de sua purificação; presidia sobre as leis da Religião e sobre as constituições das cidades, era o símbolo da inspiração profética e artística sendo o patrono do mais famoso oráculo da Antiguidade, o Oráculo dos Delfos, e líder das Musas.
Era temido pelos outros deuses e somente seu pai e sua mãe podiam contê-lo.
Era o deus da morte súbita, das pragas e doenças, mas também o deus da cura e da proteção contra as forças malignas.
Além disso era o deus da Beleza da Perfeição da Harmonia do Equilíbrio e da Razão, o iniciador dos jovens no mundo dos adultos, estava ligado à Natureza, às ervas e aos rebanhos, e era protetor dos pastores, marinheiros e arqueiros.
Embora tenha tido inúmeros amores, foi infeliz nesse terreno, mas teve vários filhos.
Foi representado inúmeras vezes desde a Antiguidade até o presente, geralmente como um homem jovem, nu e imberbe, no auge de seu vigor, às vezes com um manto, um arco e uma aljava de flechas, ou uma lira, e com algum de seus animais simbólicos, como a serpente, o corvo ou o grifo.
![[Apolo+Kitharoidos.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL9g0IWiR5twkdMxN943JMTBe_Z_T5u9Rjv1odFU71SPjRHfg2GwK2X3SAGZofobQxft4ouFHNJIj7kxwFtK7oicRQVxq0T9uBZT_m-gRBsPvtdzIhgZENUdxzhsfPSYOMVSspyyXLxRk/s1600/Apolo+Kitharoidos.jpg)
HERMES

Era filho de Zeus e da ninfa Maia, uma das Plêiades, nasceu na Arcádia, revelando logo extraordinária inteligência.
Com suas sandálias aladas, veloz como o vento, ele servia como mensageiro dos deuses e conduzia os mortos para o mundo inferior. Também encantou muitos deuses e outros personagens míticos com o som de suas flautas e liras.
Certa vez Io, bela jovem amada por Zeus, foi transformada em novilha branca por ela não ser atacada por Hera.
Desconfiada Hera colocou Io sob os cuidados de Argos que tinha cem olhos. Como ele nunca fechava mais do que dois cada vez para dormir, podia vigiar Io constantemente.
Então Zeus mandou Hermes salvar a moça. Levando o seu bastão que tinha o poder de adormecer as pessoas, foi ao encontro de Argos tomando a forma de um pastor.
Sentou-se ao seu lado, contou histórias e tocou sua gaita com tal suavidade que todos os cem olhos de Argos se fecharam.
Então cortou a cabeça de Argos e libertou Io.
Hera pegou os cem olhos de Argos e os espalhou na cauda de seu pavão como adorno e assim ficaram até hoje.
Mas Hera não terminou seu ciúme de Io e mandou uma grande mosca para atormentá-la.
A jovem tentou escapar, jogando-se no mar, que foi chamado a partir de seu nome, de Mar Jônico e nadou até chegar a beira do rio Nilo, onde Hera não mais lhe atormentou e Zeus não mais lhe prestou atenção. Tentou casar com sua irmã, a deusa Perséfone, mas o casamento foi impedido por Deméter mãe da moça, inclusive tentou resgatá-la do reino dos mortos quando ela foi seqüestrada por Hades.
Teve muitas amantes mortais e divinas, entre elas a ninfa Dríope, com quem teve Pã, Acacalis, filha de Minos, Herse, filha de Cécrope, Eupolêmia, Antianira, mãe de Equion, Afrodite, a deusa do amor, com quem teve Hermafrodito, a ninfa Lara, náiade de Almon.
Divindade muito antiga, Hermes era invocado, a princípio, como deus dos pastores e protetor dos rebanhos, dos cavalos e animais selvagens e com o tempo também tornou-se adorado como deus do comércio, do vento e da velocidade, da ginástica, dos números, do alfabeto e de muitas outras coisas.
Freqüentemente é representado como um jovem de belo rosto, normalmente nu ou vestido com uma túnica curta e trazendo na cabeça um capacete com asas, calçando sandálias aladas e na mão seu principal símbolo, o caduceu doado por Apolo.
Como mensageiro ou intérprete da vontade dos deuses, deu origem ao termo hermenêutica.
PROMETEU
Prometeu também chamada de Clímene é um personagem da mitologia grega, um titã filho do também titã Jápeto e de Ásia, filha de Oceano (segundo alguns autores, sua mãe seria Témis) e irmão de Atlas, Epimeteu e Menoécio.
Seu mito foi mencionado por dois dos principais autores gregos, Hesíodo e Ésquilo.
Segundo Hesíodo foi dado a Prometeu e seu irmão Epimeteu a tarefa de criar os homens e todos os animais.
Epimeteu encarregou-se da obra e Prometeu encarregou-se de supervisioná-la.
Na obra, Epimeteu atribuiu a cada animal os dons variados de coragem, força, rapidez, sagacidade; asas a um, garras outro, uma carapaça protegendo um terceiro, etc.
Porém, quando chegou a vez do homem, formou-o do barro.
Mas como Epimeteu gastara todos os recursos nos outros animais, recorreu a seu irmão Prometeu. Este então roubou o fogo dos deuses e o deu aos homens.
Isto assegurou a superioridade dos homens sobre os outros animais.
Todavia o fogo era exclusivo dos deuses. Como castigo a Prometeu, Zeus ordenou a Hefesto que o acorrentasse no cume do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia (ou corvo) dilacerava seu fígado que, todos os dias, regenerava-se.
Esse castigo devia durar 30.000 anos.
Prometeu foi libertado do seu sofrimento por Hércules que, havendo concluído os seus doze trabalhos dedicou-se a aventuras.
No lugar de Prometeu, o centauro Quíron deixou-se acorrentar no Cáucaso, pois a substituição de Prometeu era uma exigência para assegurar a sua libertação.
Seu mito foi mencionado por dois dos principais autores gregos, Hesíodo e Ésquilo.
Segundo Hesíodo foi dado a Prometeu e seu irmão Epimeteu a tarefa de criar os homens e todos os animais.
Epimeteu encarregou-se da obra e Prometeu encarregou-se de supervisioná-la.
Na obra, Epimeteu atribuiu a cada animal os dons variados de coragem, força, rapidez, sagacidade; asas a um, garras outro, uma carapaça protegendo um terceiro, etc.
Porém, quando chegou a vez do homem, formou-o do barro.
Mas como Epimeteu gastara todos os recursos nos outros animais, recorreu a seu irmão Prometeu. Este então roubou o fogo dos deuses e o deu aos homens.
Isto assegurou a superioridade dos homens sobre os outros animais.
Todavia o fogo era exclusivo dos deuses. Como castigo a Prometeu, Zeus ordenou a Hefesto que o acorrentasse no cume do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia (ou corvo) dilacerava seu fígado que, todos os dias, regenerava-se.
Esse castigo devia durar 30.000 anos.
Prometeu foi libertado do seu sofrimento por Hércules que, havendo concluído os seus doze trabalhos dedicou-se a aventuras.
No lugar de Prometeu, o centauro Quíron deixou-se acorrentar no Cáucaso, pois a substituição de Prometeu era uma exigência para assegurar a sua libertação.
HÓRUS
Na mitologia do Egito Antigo, Hórus era o deus do céu.
Era filho de Isis (deusa do amor) e Osíris (deus da vegetação e da vida no além).
Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua.
Matou Seth tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito.
Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um Amuleto de serpente (que os faraós passaram a usar na frente das coroas, o olho de Hórus (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas.
Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.
O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol.
Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da Lua, que seria o olho ferido de Hórus. Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Ra O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty.
O olho de Horus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mal-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma.
Era filho de Isis (deusa do amor) e Osíris (deus da vegetação e da vida no além).
Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua.
Matou Seth tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito.
Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um Amuleto de serpente (que os faraós passaram a usar na frente das coroas, o olho de Hórus (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas.
Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.
O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol.
Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da Lua, que seria o olho ferido de Hórus. Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Ra O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty.
O olho de Horus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mal-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
HADES
Hades dominava o reino dos mortos, um lugar
onde só imperava a tristeza. Conseguiu esse domínio através de uma luta contra
os titãs, que Poseidon, Zeus e ele venceram.
Assim Poseidon ficou com o domínio dos mares, Zeus ficou com o céu e a Terra e Hades com o domínio das profundezas.
Assim Poseidon ficou com o domínio dos mares, Zeus ficou com o céu e a Terra e Hades com o domínio das profundezas.
Era um deus quieto e seu eu nome quase nunca
era pronunciado, pois tinham medo, para isso usavam outros nomes como o de
Plutão.
Um deus muito temido, pois no seu mundo sempre havia espaço para as almas.
Seu mundo era dividido em duas partes: o Érebo onde as almas ficavam para ser julgadas para receber seus castigos ou então suas recompensas; e também a parte do Tártaro que era a mais profunda região onde os titãs ficavam aprisionados. Hades era presidente do tribunal, era ele que dava a sentença dos julgamentos.
Um deus muito temido, pois no seu mundo sempre havia espaço para as almas.
Seu mundo era dividido em duas partes: o Érebo onde as almas ficavam para ser julgadas para receber seus castigos ou então suas recompensas; e também a parte do Tártaro que era a mais profunda região onde os titãs ficavam aprisionados. Hades era presidente do tribunal, era ele que dava a sentença dos julgamentos.
Além das sombras e almas encontradas em seus
domínios, era também cuidadosamente vigiado pelo Cérbero que era seu cão de três
cabeças e cauda de Dragão.
Era conhecido como hospitaleiro, pois nos seus domínios sempre tinha lugar para mais uma alma.
O deus quase nunca deixava seus domínios para se preocupar com assuntos do mundo superior, fez isso duas vezes quando foi raptar sua esposa e a outra quando foi para o Olimpo se curar de uma ferida feita por Heracles.
Era conhecido como hospitaleiro, pois nos seus domínios sempre tinha lugar para mais uma alma.
O deus quase nunca deixava seus domínios para se preocupar com assuntos do mundo superior, fez isso duas vezes quando foi raptar sua esposa e a outra quando foi para o Olimpo se curar de uma ferida feita por Heracles.
Hades tinha o poder de restituir a vida de um
homem, mas fez isso poucas vezes e muitas delas a pedido de sua esposa.
Também conhecido como o Invisível, pois com a ajuda do seu capacete que o protege de todos os olhares.
Este capacete também foi usado por outros heróis como Atena e Perseu.
Também conhecido como o Invisível, pois com a ajuda do seu capacete que o protege de todos os olhares.
Este capacete também foi usado por outros heróis como Atena e Perseu.
Porém, ao contrário do que muitas pessoas
pensam, Hades não é o deus da morte e sim o da pós-morte, ele comanda as almas
depois que as pessoas morrem.
Apenas Ares e Cronos são responsáveis pela morte e com isso até inimigos da humanidade, o que ele não era e sim temido por sua fama.
Apenas Ares e Cronos são responsáveis pela morte e com isso até inimigos da humanidade, o que ele não era e sim temido por sua fama.
FENIX
A
Fênix tem sido um símbolo mitológico duradouro há milênios e em várias
culturas diferentes.
Apesar da variedades de sociedades e épocas, ela é sempre caracterizada como um pássaro com brilhante plumagem colorida,
Que, depois de uma longa vida, morre em um incêndio feito por ela mesma, para em seguida ressuscitar das cinzas.
Do simbolismo religioso e naturalista no antigo Egito, a um símbolo secular para os exércitos, comunidades, e até mesmo as sociedades, bem como um símbolo literário, a representação desta ave mítica de morte e renascimento parece ressoar com as aspirações da humanidade.
Apesar da variedades de sociedades e épocas, ela é sempre caracterizada como um pássaro com brilhante plumagem colorida,
Que, depois de uma longa vida, morre em um incêndio feito por ela mesma, para em seguida ressuscitar das cinzas.
Do simbolismo religioso e naturalista no antigo Egito, a um símbolo secular para os exércitos, comunidades, e até mesmo as sociedades, bem como um símbolo literário, a representação desta ave mítica de morte e renascimento parece ressoar com as aspirações da humanidade.
Diversas culturas
incluem variações sobre a Fênix e apesar de muitas culturas terem a sua própria
interpretação do pássaro, as diferenças em nuance são ofuscadas pelas
características mais homogêneas da criatura mítica.
A Fênix é sempre um pássaro, geralmente tendo uma plumagem com cores correspondentes ao fogo: amarelo, laranja, vermelho e ouro.
A característica mais universal é habilidade do pássaro para ressuscitar.
Após viver uma vida longa (a idade exata pode variar de quinhentos a muito mais de mil anos), o pássaro morre em um incêndio auto-criado, queimando em uma pilha de cinzas, de onde uma nova fênix renasce, representando um processo cíclico de vida e morte.
Por ela renascer de sua própria morte, a Fênix também assumiu as características de regeneração e imortalidade.
Outro fator notável é a sua enorme força, tendo capacidade de carregar grandes cargas com facilidade (alguns contos falam sobre ela ser capaz de carregar elefantes).
A Fênix é sempre um pássaro, geralmente tendo uma plumagem com cores correspondentes ao fogo: amarelo, laranja, vermelho e ouro.
A característica mais universal é habilidade do pássaro para ressuscitar.
Após viver uma vida longa (a idade exata pode variar de quinhentos a muito mais de mil anos), o pássaro morre em um incêndio auto-criado, queimando em uma pilha de cinzas, de onde uma nova fênix renasce, representando um processo cíclico de vida e morte.
Por ela renascer de sua própria morte, a Fênix também assumiu as características de regeneração e imortalidade.
Outro fator notável é a sua enorme força, tendo capacidade de carregar grandes cargas com facilidade (alguns contos falam sobre ela ser capaz de carregar elefantes).
Abaixo temos as
várias personificações da Fênix nas mitologias ao redor do
mundo
Mitologia Egípcia - Benu
A mais antiga
representação da Fênix é encontrada no antigo pássaro egípcio Benu.
Alguns pesquisadores acreditam que uma grande garça, agora extinta, era uma possível inspiração da vida real para o Benu.
No entanto, uma vez que o Benu, como todas as outras versões da Fênix, é essencialmente um ícone simbólico, as muitas fontes míticas do Benu na antiga cultura egípcia revelam mais sobre a civilização do que a existência de um pássaro real.
Alguns pesquisadores acreditam que uma grande garça, agora extinta, era uma possível inspiração da vida real para o Benu.
No entanto, uma vez que o Benu, como todas as outras versões da Fênix, é essencialmente um ícone simbólico, as muitas fontes míticas do Benu na antiga cultura egípcia revelam mais sobre a civilização do que a existência de um pássaro real.
Uma versão do
mito diz que o pássaro Benu surgiu a partir do coração de Osíris. O mito em
geral, muito popular no Egito, diz que ele era único.
Portanto, para assegurar sua descendência, quando sentia a proximidade da morte, fazia uma espécie de ninho com plantas aromáticas e ervas mágicas e, após atear-lhe fogo, instalava-se em seu centro.
Das cinzas surgia um novo Benu, que transportava os restos do ninho para a cidade de Heliópolis, no Egito.
Ali era adorado o deus grego do Sol, Hélios, de quem, segundo uma versão, a ave era a encarnação.
Portanto, para assegurar sua descendência, quando sentia a proximidade da morte, fazia uma espécie de ninho com plantas aromáticas e ervas mágicas e, após atear-lhe fogo, instalava-se em seu centro.
Das cinzas surgia um novo Benu, que transportava os restos do ninho para a cidade de Heliópolis, no Egito.
Ali era adorado o deus grego do Sol, Hélios, de quem, segundo uma versão, a ave era a encarnação.
O Benu era
retratado como uma garça cinza, roxa, azul, ou branca com um bico longo e uma
crista de duas penas.
Ocasionalmente, ele foi descrito como uma alvéola amarela, ou como uma águia com penas vermelhas e douradas. Em raras ocasiões, o Benu foi retratado como um homem com a cabeça de uma garça-real, usando um vestido de múmia branco ou azul sob um casaco longo transparente. Por causa de sua ligação com a religião egípcia, o Benu foi considerada a "alma" do deus Atum, Ra, ou Osíris, e às vezes era chamado de "Aquele que veio a existir por si mesmo", "O Crescente," e "Senhor dos Jubileus" .
Esses nomes e a conexão com Rá, o deus do sol, não se refletem apenas à antiga crença egípcia em uma continuação espiritual da vida após a morte física, mas também refletem o processo natural de alta e baixa do rio Nilo, do qual os egípcios dependiam para a sobrevivência.
O Benu também tornou-se intimamente ligado com o calendário egípcio, e os egípcios mantiveram complexos dispositivos de medição do tempo no Templo de Benu.
Ocasionalmente, ele foi descrito como uma alvéola amarela, ou como uma águia com penas vermelhas e douradas. Em raras ocasiões, o Benu foi retratado como um homem com a cabeça de uma garça-real, usando um vestido de múmia branco ou azul sob um casaco longo transparente. Por causa de sua ligação com a religião egípcia, o Benu foi considerada a "alma" do deus Atum, Ra, ou Osíris, e às vezes era chamado de "Aquele que veio a existir por si mesmo", "O Crescente," e "Senhor dos Jubileus" .
Esses nomes e a conexão com Rá, o deus do sol, não se refletem apenas à antiga crença egípcia em uma continuação espiritual da vida após a morte física, mas também refletem o processo natural de alta e baixa do rio Nilo, do qual os egípcios dependiam para a sobrevivência.
O Benu também tornou-se intimamente ligado com o calendário egípcio, e os egípcios mantiveram complexos dispositivos de medição do tempo no Templo de Benu.
Mitologia
Grega - Fênix
Os gregos adaptaram a palavra bennu e a identificou com
sua própria palavra fênix ('φοινιξ'), ou seja, a cor vermelho-púrpura ou
escarlate.
Eles e os romanos posteriormente retrataram o pássaro mais como um pavão ou uma águia.
Segundo a mitologia grega, a Fênix vivia na Arábia, ao lado de um poço. Ao amanhecer, ele banhava-se na água do poço, e o deus grego Apolo parava seu carro (o sol), a fim de ouvir o seu canto.
Eles e os romanos posteriormente retrataram o pássaro mais como um pavão ou uma águia.
Segundo a mitologia grega, a Fênix vivia na Arábia, ao lado de um poço. Ao amanhecer, ele banhava-se na água do poço, e o deus grego Apolo parava seu carro (o sol), a fim de ouvir o seu canto.
Mitologia Persa - Huma
O
Huma (ou Homa), também conhecido como o "pássaro do
paraíso", é uma ave mitológica persa, semelhante ao Benu egípcio.
Consome-se em fogo a cada cem anos, apenas para renascer a partir das cinzas. O Huma é considerado um pássaro compassivo e seu toque é dito para trazer grande fortuna.
Consome-se em fogo a cada cem anos, apenas para renascer a partir das cinzas. O Huma é considerado um pássaro compassivo e seu toque é dito para trazer grande fortuna.
O
pássaro Huma une ambas as naturezas masculina e feminina em um só corpo e cada
um partilha de uma asa e uma perna.
Ele evita matar por comida, dando preferência à carniça como alimento. Os persas ensinam que grandes bênçãos vem para a pessoa sob quem a sombra do Huma cai.
Ele evita matar por comida, dando preferência à carniça como alimento. Os persas ensinam que grandes bênçãos vem para a pessoa sob quem a sombra do Huma cai.
De acordo com o
mestre sufista Hazrat Inayat Khan, a palavra huma na língua persa
significa um pássaro fabuloso.
Há uma crença de que se o pássaro huma pousar por um momento sobre a cabeça de alguém é um sinal de que essa pessoa vai se tornar um rei.
Seu verdadeiro significado é que, quando os pensamentos de uma pessoa evoluem de modo que eles quebram todas as limitações, ele se torna um rei.
Há uma crença de que se o pássaro huma pousar por um momento sobre a cabeça de alguém é um sinal de que essa pessoa vai se tornar um rei.
Seu verdadeiro significado é que, quando os pensamentos de uma pessoa evoluem de modo que eles quebram todas as limitações, ele se torna um rei.
Judaísmo e
Cristianismo
No judaísmo, a Fênix é conhecida como Milcham ou Chol (ou
Hol): A história dela começa no Jardim do Éden, quando Eva caiu, tentada pela
serpente a comer o fruto proibido.
De acordo com o Midrash Rabá, chateada com sua situação e com ciúmes das criaturas ainda inocentes, Eva tentou todas as outras criaturas do jardim para fazerem o mesmo.
Apenas o Chol (Fênix) resistiu. Como recompensa, ao Chol foi dada a vida eterna, pondendo viver em paz por mil anos e depois renascer de um ovo, para continuar a viver em paz novamente, repetindo o ciclo eternamente (Gênesis Rabbah 19:05).
Rabbi Shlomo Yitzhaki, mais conhecido como Rashi, comentou que a morte não tem poder sobre o Chol, "porque não provou do fruto da árvore do conhecimento".
De acordo com o Midrash Rabá, chateada com sua situação e com ciúmes das criaturas ainda inocentes, Eva tentou todas as outras criaturas do jardim para fazerem o mesmo.
Apenas o Chol (Fênix) resistiu. Como recompensa, ao Chol foi dada a vida eterna, pondendo viver em paz por mil anos e depois renascer de um ovo, para continuar a viver em paz novamente, repetindo o ciclo eternamente (Gênesis Rabbah 19:05).
Rabbi Shlomo Yitzhaki, mais conhecido como Rashi, comentou que a morte não tem poder sobre o Chol, "porque não provou do fruto da árvore do conhecimento".
A Fênix também aparece no
livro de Jó: "Eu multiplicarei os meus
dias como a Chol, a Fênix" (Jó 29:18), indicando mais
uma vez ao longo da vida, se não a imortalidade.
Esta referência, no entanto, é controversa, pois chol foi traduzido como fênix, areia e palmeiras em diferentes versões.
Esta referência, no entanto, é controversa, pois chol foi traduzido como fênix, areia e palmeiras em diferentes versões.
A fênix se tornou um símbolo do cristianismo na
literatura mais recente, a partir da antiga lenda hebraica ou a partir da
incorporação da cultura grega e romana, ou de uma combinação de ambos.
Em qualquer caso, a ideologia da fênix se encaixa perfeitamente com a história de Cristo.
A ressurreição da fênix após a morte, como nova e pura pode ser vista como uma metáfora para a ressurreição de Cristo, central para a fé cristã.
A maior parte do simbolismo da fênix baseado no Cristianismo aparece dentro de obras de literatura, especialmente na literatura cristã Medieval e Renascentista que combinam mitos clássicos e regionais e folclore com a doutrina mais convencional.
Em qualquer caso, a ideologia da fênix se encaixa perfeitamente com a história de Cristo.
A ressurreição da fênix após a morte, como nova e pura pode ser vista como uma metáfora para a ressurreição de Cristo, central para a fé cristã.
A maior parte do simbolismo da fênix baseado no Cristianismo aparece dentro de obras de literatura, especialmente na literatura cristã Medieval e Renascentista que combinam mitos clássicos e regionais e folclore com a doutrina mais convencional.
Mitologia
Oriental - Feng Huang / Hou-Ou
No Japão, e anteriormente na China, a fênix mítica foi
adotada como um símbolo da família imperial, particularmente a imperatriz.
Este pássaro mitológico representa o fogo, o sol, a justiça, obediência, fidelidade, e as constelações das estrelas do sul.
Este pássaro mitológico representa o fogo, o sol, a justiça, obediência, fidelidade, e as constelações das estrelas do sul.
Segundo a lenda (principalmente chinesa), o Hou-Ou
aparece muito raramente, e só para marcar o início de uma nova era - o
nascimento de um governante virtuoso, por exemplo.
Em outras tradições, o Hou-ou aparece apenas em tempos de paz e prosperidade e se esconde quando há problemas.
Como o arauto de uma nova era, o Hou-ou desce do céu à terra para fazer boas ações, e, em seguida, ele retorna à sua morada celestial para aguardar uma nova era.
É um símbolo de paz (quando o pássaro aparece) e um símbolo de desarmonia (quando o pássaro desaparece). Na China, os primeiros artefatos mostram o fênix (feminino) tão intimamente associado com o dragão (masculino) - os dois são retratados ou como inimigos mortais ou como amantes felizes.
Quando apresentados em conjunto, os dois simbolizam conflito e felicidade conjugal, e são um motivo de design comum ainda hoje em muitas partes da Ásia.
Em outras tradições, o Hou-ou aparece apenas em tempos de paz e prosperidade e se esconde quando há problemas.
Como o arauto de uma nova era, o Hou-ou desce do céu à terra para fazer boas ações, e, em seguida, ele retorna à sua morada celestial para aguardar uma nova era.
É um símbolo de paz (quando o pássaro aparece) e um símbolo de desarmonia (quando o pássaro desaparece). Na China, os primeiros artefatos mostram o fênix (feminino) tão intimamente associado com o dragão (masculino) - os dois são retratados ou como inimigos mortais ou como amantes felizes.
Quando apresentados em conjunto, os dois simbolizam conflito e felicidade conjugal, e são um motivo de design comum ainda hoje em muitas partes da Ásia.
鳳 = Fèng, Fênix Macho 凰 =
Huáng, Fênix Fêmea
O termo composto
chinês significa Feng Huáng Phoenix.
Acredita-se que o Feng Huang controla os cinco tons de música tradicional chinesa e representa as virtudes confucionistas de lealdade, honestidade, decoro e justiça.
Sua imagem aparece pela primeira vez em artefatos Shang da dinastia Zhou do período ocidental (século 11 aC a 771 aC).
Acredita-se que o Feng Huang controla os cinco tons de música tradicional chinesa e representa as virtudes confucionistas de lealdade, honestidade, decoro e justiça.
Sua imagem aparece pela primeira vez em artefatos Shang da dinastia Zhou do período ocidental (século 11 aC a 771 aC).
O simbolismo da
Fênix chinesa (Feng Huáng) é muito semelhante ao simbolismo do mitológico
pássaro vermelho (Chn. = Zhū Qiǎo 朱雀 or Zhū Niǎo 朱鳥), também do folclore chinês.
No Japão, o pássaro vermelho é chamado Suzaku (os mesmos caracteres chineses). O pássaro vermelho é uma das quatro criaturas lendárias chinesas que guardam as quatro direções cósmicas (Pássaro Vermelho - SUL, Dragão - LESTE, Tartaruga- NORTE, e o Tigre- OESTE).
Os quatro aparecem durante período dos Reinos Combatentes da China (476 aC - 221 aC), e foram frequentemente pintados nas paredes dos primeiros túmulos chineses e coreanos para afastar os maus espíritos.
No Japão, o pássaro vermelho é chamado Suzaku (os mesmos caracteres chineses). O pássaro vermelho é uma das quatro criaturas lendárias chinesas que guardam as quatro direções cósmicas (Pássaro Vermelho - SUL, Dragão - LESTE, Tartaruga- NORTE, e o Tigre- OESTE).
Os quatro aparecem durante período dos Reinos Combatentes da China (476 aC - 221 aC), e foram frequentemente pintados nas paredes dos primeiros túmulos chineses e coreanos para afastar os maus espíritos.
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